Fechar
GP1

Piauí

Corrupção no INSS: Sindicato do irmão de Lula filiou aposentados em agência do BMG

A entidade também é uma das investigadas pela PF nos descontos indevidos sobre aposentadorias do INSS.

Diante de diversas denúncias de fraudes envolvendo empréstimos consignados, aposentados afirmam ter sido filiados, sem consentimento, ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi). Segundo os denunciantes, as filiações teriam ocorrido em agências de correspondentes bancários do BMG, no momento da contratação do crédito com desconto direto na folha de pagamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O Sindnapi tem como vice-presidente Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A entidade também está entre as investigadas pela Polícia Federal (PF) por descontos indevidos de mensalidades associativas sobre aposentadorias do INSS.

Foto: Ricardo StuckertFrei Chico
Frei Chico

O sindicato nega a prática de “venda casada” entre empréstimos e filiações, alegando que possui provas das associações realizadas, as quais, segundo a entidade, são feitas de forma voluntária.

O BMG, um dos bancos envolvidos no escândalo do Mensalão durante o primeiro mandato de Lula (2003–2006), continua autorizado pelo INSS a operar empréstimos consignados para aposentados. A instituição, no entanto, já foi condenada judicialmente por irregularidades nessas contratações.

Sindicato do irmão de Lula

Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), o Sindnapi, dirigido por Frei Chico, foi a terceira entidade que mais arrecadou com descontos em folha entre 2019 e 2024, registrando um salto de R$ 100 milhões em sua receita nesse período.

Apesar de ser citado na investigação da Polícia Federal, o sindicato não foi alvo de mandados de busca e apreensão até o momento.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2025 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.
OSZAR »