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Teresina - Piauí

Guardas municipais de Teresina protestam contra atraso no pagamento de adicionais

O coronel Wagner Torres informou que já repassou as demandas referentes ao pagamento para o prefeito.

Lucas Dias/GP1 1 / 6 Guardas municipais Guardas municipais
Lucas Dias/GP1 2 / 6 Momento do protesto Momento do protesto
Lucas Dias/GP1 3 / 6 Presidente do sindicato dos guardas municipais de Teresina, Breno Ribeiro Presidente do sindicato dos guardas municipais de Teresina, Breno Ribeiro
Lucas Dias/GP1 4 / 6 A manifestação ocorreu nesta terça A manifestação ocorreu nesta terça
Lucas Dias/GP1 5 / 6 Diversas reivindicações Diversas reivindicações
Lucas Dias/GP1 6 / 6 Protesto Protesto

Os guardas civis municipais de Teresina realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (13), na Praça da Bandeira, próximo à sede da Prefeitura, no Centro da capital. A principal reivindicação dos servidores é o pagamento dos adicionais de risco de vida e de hierarquia, que deveriam ter sido pagos até abril deste ano.

Em entrevista ao GP1, o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Teresina, Breno Ribeiro, explicou que, em 2023, os adicionais de risco de vida e de hierarquia foram aprovados para serem repassados aos servidores por meio de parcelamentos. No entanto, a segunda parcela desses adicionais ainda não foi paga.

“O que nós estamos buscando aqui hoje é o pagamento referente ao encaminhamento salarial aprovado em 2023. Junto com o estatuto, foram aprovados os planos de cargos e salários. Com essa aprovação, tivemos dois parcelamentos: um referente ao risco de vida, que alcança 100% e foi dividido em quatro anos; e outro referente ao adicional de hierarquia, também de até 100%, parcelado em oito anos. Em 2024, recebemos o primeiro pagamento referente a esse parcelamento. A segunda parcela, que deveria ter sido paga até abril, ainda não foi efetivada”, afirmou Breno.

Ainda de acordo com o presidente do sindicato, a Prefeitura de Teresina alega que o atraso no pagamento ocorre devido ao rombo bilionário anunciado pela atual gestão, estimado em R$ 3 bilhões.

“O motivo alegado pela Prefeitura foi a descoberta desse rombo de R$ 3 bilhões. Mesmo entendendo a gravidade dessa situação, nossa luta é salarial. Não queremos nada além — nem aquém — do que temos direito. Estamos apenas cobrando o pagamento do nosso salário. Até o momento, não tivemos nenhum contato com o prefeito que nos informasse, ao menos, uma data para a regularização do pagamento”, completou Breno.

Outro lado

Ao GP1, o secretário municipal de Segurança Pública, coronel Wagner Torres, informou que já repassou as demandas referentes ao pagamento para o prefeito e para as secretarias de Finanças e de Recursos Humanos.

“O prefeito me disse que, quando houver equilíbrio financeiro, a gente resolve essa situação. Então, está lá com o prefeito. Nós estamos defendendo melhorias de trabalho, inclusive a possibilidade de pagar, no próximo mês, a parcela dos adicionais. Estamos fazendo a nossa parte”, declarou o secretário.

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