O piloto e o dono da empresa do balão que caiu em Praia Grande, Santa Catarina, podem ser presos, caso seja confirmada a prática de homicídio doloso ou culposo, segundo a Polícia Civil. O acidente ocorreu na manhã deste sábado (21) e deixou oito mortos.
Em coletiva de imprensa realizada nesta tarde, o delegado Ulisses Gabriel afirmou que o voo tinha autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o piloto estava com as licenças em dia.

“A Polícia Civil de Santa Catarina cumprirá a investigação dos fatos e verificará se emergem práticas criminosas e, por consequência, indiciamentos. Nós estamos apurando os fatos e vamos verificar se há materialidade e autoria da prática de algum crime”, disse o delegado.
A empresa Sobrevoar, responsável pelo voo, suspendeu suas operações por tempo indeterminado, segundo o Estadão.
Entenda o caso
O balão, que transportava 21 pessoas, pegou fogo logo após a decolagem. O incêndio começou no cesto, a partir de um maçarico utilizado para aquecer o ar, levando o piloto a tentar um pouso emergencial.
O condutor orientou aos passageiros que pulassem, e 13 pessoas, incluindo ele, conseguiram saltar a tempo, entretanto, o balão voltou a subir e os oito ocupantes que permaneceram acabaram morrendo, quatro carbonizados e os outros quatro após pularem de uma altura maior.
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