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Internacional

Papa Leão XIV é contra pena de morte e já criticou políticas anti-imigração

Robert Francis Prevost foi escolhido nesta quinta-feira (8) como o novo papa da Igreja Católica.

O cardeal americano Robert Francis Prevost foi escolhido nesta quinta-feira (8) como o novo papa da Igreja Católica. Agora Papa Leão XIV, ele é o primeiro pontífice oriundo de um país de maioria protestante e já se posicionou sobre temas polêmicos como a pena de morte, imigração e ordenação de mulheres.

Durante uma entrevista ao jornal La República, do Peru, em 2022, o então cardeal criticou a pena de morte, classificando-a como "inadmissível". “Eu, pessoalmente — e vou proclamar isso na santa missa — acredito que devemos estar sempre a favor da vida, em todos os momentos. Isso significa que, não apenas pessoalmente, mas como Igreja, a pena de morte não é admissível”, afirmou na ocasião.

Foto: Vatican News/YoutubeRobert Francis Prevost, Papa Leão XIV
Robert Francis Prevost, Papa Leão XIV

O Papa Leão XIV também já se manifestou contra a ordenação de mulheres, argumentando que "clericalizar as mulheres não resolveria os problemas da Igreja". “Algo que também precisa ser dito é que ordenar mulheres — e algumas mulheres disseram isso de forma bastante interessante — ‘clericalizar mulheres’ não resolve necessariamente um problema; pode criar um novo problema”, declarou.

Posições políticas

A última publicação de Prevost na rede social X (antigo Twitter) foi uma republicação de uma mensagem que criticava a decisão de Donald Trump de enviar deportados para prisões em El Salvador. O agora papa também já criticou o atual vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, por afirmar que os norte-americanos deveriam “amar primeiro a família e os concidadãos e, só depois, o resto do mundo”.

“Jesus não nos pede para classificar nosso amor pelos outros”, respondeu Prevost em sua conta no X.

Casais do mesmo sexo

Embora não tenha se posicionado abertamente a favor ou contra, Prevost já comentou que as conferências episcopais nacionais deveriam “respeitar as diferenças”. O novo papa também compartilhou publicações críticas à abordagem do governo peruano sobre questões de gênero.

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