O ex-assessor da Presidência da República durante o mandato de Jair Bolsonaro, Marcelo Costa Câmara, foi preso na tarde desta quarta-feira (18) após ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A decisão foi tomada após o advogado de Câmara, Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz, enviar ao STF mensagens e áudios trocados entre ele e o tenente-coronel Mauro Cid. O conteúdo trata da delação premiada de Cid.

Segundo Moraes, o militar descumpriu medidas cautelares que o proibiam de manter contato com outros investigados, mesmo por meio de terceiros.
“São gravíssimas as condutas noticiadas nos autos, indicando, neste momento, a possível tentativa de obstrução da investigação por Marcelo Costa Câmara e por seu advogado Luiz Eduardo Kuntz, que transbordou ilicitamente das obrigações legais de advogado”, afirmou o ministro.
Moraes também determinou a abertura de um inquérito para apurar a atuação de Kuntz e de Câmara por possível crime de obstrução de investigação. Os dois, além de Mauro Cid, devem ser ouvidos pela Polícia Federal no prazo de até 15 dias.
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