O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), relatou durante sessão nessa quinta-feira (22), que recebeu uma mensagem com ofensas e ameaças. Dino, ao ler o texto, afirmou ter sido chamado de “canalha” e “rocambole do inferno”.
A mensagem o acusava de estar nas ruas em 1979 pedindo anistia para "ladrões de banco, assassinos", além dos artistas Gilberto Gil e Caetano Veloso e, também, para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Eu tinha 11 anos. Posso garantir que eu estava jogando bola, brincando de carrinho”, rebateu Dino, com humor e ironia.
“O cidadão diz que eu sou um ‘canalha’. Aí ele me chama – ministro Alexandre, para não lhe deixar sozinho com os apeninos que achamos jocosos – de ‘rocambole do inferno’. É esse que vos fala. Eu achei muito criativo, até poético. Vou perguntar para minha esposa o que ela acha. Ela vai dizer ‘você é meu rocambole, nunca do inferno’”, emendou Dino arrancando risos dos colegas.
“Cabeça de ovo”
Moraes já havia revelado ter sido alvo dos apelidos ofensivos, mas assim como Dino, rebateu com ironia ao ser chamado de “cabeça de ovo”. “Além disso, eles também conseguiram fazer vários apelidos para esse ministro relator”, disse Moraes na ocasião. Em seguida, Dino acrescentou “Quero dizer, Vossa Excelência, que o anterior é mais simpático: centro de gravidade. É mais simpático”.
Com informações da repórter Alice Gabrielly
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