Fechar
GP1

Polícia

Hacker acusado de fraudar R$ 12 milhões em bancos no Piauí é preso em Goiás

Ele é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documento público e estelionato.

Um dos alvos da Operação Personagens, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí e identificado pelas iniciais F.O. de A., foi preso nesta quinta-feira (15) no estado de Goiás, em uma ação da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Parnaíba (2ª DHPP), com apoio do Núcleo de Inteligência de Parnaíba. O alvo era um dos principais membros de uma organização criminosa, sendo mentor e operador do esquema de fraudes em empréstimos consignados. O esquema causou prejuízos superiores a R$ 12 milhões a instituições financeiras. A informação foi confirmada ao GP1 pelo delegado Ayslan Magalhães.

Conforme a Polícia Civil do Piauí, F.O. de A. era conhecido no meio do grupo criminoso como "Hacker", devido às suas habilidades com informática. Ele é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documento público e estelionato.

Foto: Alef Leão/GP1Polícia Civil do Piauí
Polícia Civil do Piauí

A Operação Personagens foi deflagrada em abril deste ano e investiga o esquema de fraudes bancárias. No início da operação, foram cumpridos 27 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão nos municípios piauienses de Parnaíba e Luís Correia, além de outras localidades no Maranhão e na Itália, onde um dos investigados está foragido. O nome dele foi inserido na Difusão Vermelha da Interpol.

De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha possuía uma estrutura organizada e atuava com divisão de funções. Um dos núcleos era responsável por recrutar “laranjas”, geralmente pessoas em situação de rua, que cediam imagens e documentos para a criação de identidades falsas. Esses documentos eram usados para abrir contas bancárias digitais e realizar empréstimos consignados fraudulentos, com o auxílio da técnica de reconhecimento facial exigida pelos bancos.

As investigações apontam que os criminosos utilizavam dados reais de pessoas com bom histórico de crédito para montar os chamados “personagens”. As imagens dos “laranjas” eram inseridas em documentos falsificados, como RGs e CNHs, usados para autenticação nos sistemas de segurança bancária. Após a liberação dos empréstimos, os valores eram transferidos para contas controladas por intermediários, que repassavam o dinheiro para outros membros do grupo.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2025 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.
OSZAR »