A empresa Litucera Limpeza e Engenharia Ltda, que prestou os serviços de limpeza urbana e coleta de lixo em Teresina até o ano passado, ingressou com queixa-crime contra o empresário Marcelo Corrêa Sousa, proprietário do Consórcio EcoTeresina, das empresas Recicle/Aurora, que está sendo acusado do crime de difamação. O processo foi ajuizado no dia 20 de junho.
A queixa-crime foi motivada por uma nota pública divulgada pelo Consórcio Recicle/Aurora no dia 10 de junho, afirmando que a Litucera estaria se estruturando novamente em Teresina, com caminhões e equipamentos, antes mesmo da finalização do processo de contratação da prefeitura, que visa a contratação da empresa que seguirá prestando os serviços de limpeza e coleta do lixo.

Segundo a Litucera, tal declaração tem o ímpeto de causar completa deturpação dos fatos e objetiva prejudicar sua honra e imagem. A nota, de acordo com a empresa, teve assinatura do empresário Marcelo Corrêa.
“Essa nos parece ser um meio mais covarde de utilização das mídias sociais para disseminar a discórdia e a desinformação, escondido atrás do manto do direito de imprensa ou de liberdade de expressão, mas que, em verdade, são pessoas descompromissadas com a verdade, a honra e a imagem de terceiros, em claro interesse em obter vantagem indevida com tais postagens e alegações, ou ainda, na esperança de se auto promover em detrimento de falsas informações”, diz a denúncia.
Esclarecimentos
A empresa esclarece que mantém estrutura na capital diante da possibilidade de obter, perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), um provimento favorável a retomada do contrato com a Prefeitura de Teresina. “Os motivos ensejadores do rompimento contratual ocorreram de forma totalmente dissociada da legalidade, motivo pelo qual, não houve desmobilização de equipamentos no local. O que existe é um acervo ‘parado’ aguardando o desenrolar do feito judicial”, diz a queixa-crime.
Pedido de remoção da nota
Diante disso, foi feito pedido para que a Justiça conceda liminar determinando ao empresário Marcelo Corrêa a remoção de todas as redes sociais de quaisquer menções à Litucera. Ao final, a empresa pede a condenação do proprietário do consórcio pelo crime de difamação.
“É certo que não podemos continuar com tamanho desrespeito as pessoas, empresas e poderes constituídos, os quais devem se unir contra a falsa pregação de mentiras e acusações sem qualquer fundamento dentro das redes sociais, as quais se transformaram em antro de desinformação e Fake News, corrompendo a verdade e a opinião pública””, destaca a empresa.
Juiz abre vistas ao Ministério Público
Nessa segunda-feira (23), o juiz Washington Luiz Gonçalves Correia, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, abriu vistas ao Ministério Público, para que se manifestasse no prazo legal de três dias.
Outro lado
O empresário Marcelo Corrêa não foi localizado para comentar o caso. O espaço está aberto para esclarecimentos.
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