O juiz Ronaldo Paiva Nunes Marreiros, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, pronunciou Gil Carlos Moreira Rodrigues para ser submetido a Júri Popular pelo assassinato da esposa, Mônica Valéria Messias da Costa. O crime aconteceu em 2019, em um apartamento no bairro Cristo Rei, zona sul da capital.
Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 26 de abril de 2019 o réu assassinou a companheira com golpes de faca, motivado por ciúmes. Ele teria praticado o crime após ler mensagens no celular da vítima.
Durante a instrução processual, foram ouvidas diversas testemunhas. Uma delas confirmou ter recebido, logo após o crime, mensagem de Gil Carlos via WhatsApp, em que ele admite ter matado Mônica Valéria por ciúmes.
Além disso, outra testemunha relatou que Gil Carlos era possessivo e uma vez chegou a quebrar um chip telefônico da esposa, para que ela não mantivesse contato com algumas pessoas. Esses relatos, junto das provas, contribuíram para que o juiz o pronunciasse.
“Ante o exposto, acolho o pedido do Ministério Público e pronuncio o réu Gil Carlos Moreira Rodrigues pela suposta prática de homicídio consumado cometido contra Mônica Valéria Messias da Costa, por motivo torpe segundo a asserção do MP”, concluiu o magistrado.
Gil Carlos será julgado pela acusação de homicídio qualificado, por motivo torpe e por ter sido praticado contra a mulher em razão das condições de sexo feminino.
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