O julgamento de Sean Diddy Combs entrou em sua reta final após sete semanas de depoimentos e discussões no Tribunal Federal de Nova York. O júri responsável pelo caso notificou nesta terça-feira (01) que chegou a um veredito sobre quatro das cinco acusações que pesam contra o magnata da música, mas permanece dividido em relação à acusação de conspiração para extorsão.
Segundo comunicado enviado ao juiz Arun Subramanian por volta das 16h18 (horário local), havia “opiniões incontestáveis de ambos os lados”, impedindo a decisão unânime sobre a acusação de extorsão, assim, o magistrado optou por reler parte da acusação. As deliberações serão retomadas nesta quarta-feira (02), às 9h.
Diddy enfrenta cinco acusações criminais, entre elas estão duas de tráfico sexual, duas de transporte ilegal para esquema de prostituição e uma de conspiração para extorsão. O júri informou que já chegou a um consenso sobre as acusações de tráfico sexual e transporte para prostituição, contudo, os vereditos só serão anunciados oficialmente quando houver definição também sobre a quinta acusação, a qual aponta que Diddy teria chefiado uma organização criminosa para praticar e encobrir crimes como tráfico sexual, sequestro, incêndio criminoso e distribuição de drogas.

As deliberações, que começaram na manhã dessa segunda-feira (30), já somam cerca de 14 horas e podem se estender até quinta-feira (03).
O julgamento
Cerca de 34 testemunhas prestaram depoimento durante o processo, iniciado no fim de maio deste ano, entre elas, ex-funcionários, antigos relacionamentos, amigos próximos e peritos convocados pela promotoria. Uma das testemunhas-chave foi a cantora Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy.
A defesa do cantor decidiu não apresentar testemunhas nem ouvir o próprio réu em juízo. Durante a sessão desta terça-feira, o rapper permaneceu sentado ao lado dos advogados Teny Geragos e Xavier Donaldson, com quem conversava em voz baixa enquanto o juiz lia as instruções ao júri.
Ver todos os comentários | 0 |