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Putin diz que Rússia está pronta para novas negociações com a Ucrânia

"Estamos prontos para isso, mas precisamos concordar sobre o local e o horário", declarou o presidente.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin , afirmou nessa sexta-feira (27) que o país está disposto a retomar as negociações de paz com a Ucrânia, sugerindo que o próximo encontro entre as delegações pode acontecer em Istambul, na Turquia, embora o horário e o local exato ainda não tenham sido definidos.

"Concordamos que, após a conclusão desta etapa, realizaremos uma terceira rodada de negociações. Em geral, estamos prontos para isso, mas precisamos concordar sobre o local e o horário", declarou Putin a jornalistas, durante visita oficial em Minsk.

Foto: Alan Santos/Presidência da RepúblicaVladimir Putin
Vladimir Putin

Segundo o líder russo, representantes de ambos os governos seguem em contato, embora existam divergências relevantes nos temas discutidos. Putin indicou que o foco das próximas conversas deve ser a análise dos documentos já apresentados pelas delegações. “Na minha opinião, a pauta deve ser a discussão dos memorandos entregues pelos dois lados”, afirmou.

Histórico de impasses

Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, os encontros entre Rússia e Ucrânia foram pontuais e, até agora, sem avanços concretos. A última negociação direta ocorreu no primeiro semestre daquele ano, também na Turquia. A iniciativa naufragou diante das exigências territoriais do Kremlin e da recusa de Kiev em aceitar concessões.

Paralelamente, países como Brasil, China e Turquia vêm tentando mediar alternativas diplomáticas. A Suíça, por sua vez, planeja sediar uma cúpula pela paz ainda este ano, embora sem a confirmação da participação russa.

Apesar do tom mais conciliador, os combates seguem em várias frentes no território ucraniano, com forte impacto humano e econômico. Durante sua fala, Putin também anunciou uma nova ação humanitária: segundo ele, a Rússia está disposta a devolver os corpos de mais 3 mil soldados ucranianos mortos em combate. Desde o início do conflito, mais de 6 mil já teriam sido repatriados, conforme dados do Kremlin.

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