O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, fez nesta quinta-feira (19) sua declaração mais direta até agora contra o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. Em entrevista divulgada pela Associated Press, Katz afirmou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) receberam orientações de que “Khamenei não deve continuar a existir”.
“Um ditador como Khamenei, que lidera um país como o Irã e fez da destruição de Israel sua missão, não pode continuar existindo”, afirmou o ministro. Katz não confirmou a existência de uma operação específica para eliminar o líder iraniano, mas ressaltou que as IDF “sabem que, para alcançar todos os seus objetivos, esse homem absolutamente não deve continuar existindo”.

As declarações de Katz ocorre um dia após mísseis iranianos atingirem o Hospital Soroka, em Beersheba, no sul de Israel. O ataque deixou mais de 70 feridos.
Diante do hospital atingido, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também se manifestou, prometendo retaliação. Em seu discurso, ele voltou a afirmar que o Irã representa uma ameaça existencial e reforçou o compromisso de seu governo com a destruição da ameaça nuclear iraniana. “Estamos comprometidos em destruir a ameaça nuclear, a ameaça de aniquilação nuclear, contra Israel”, declarou Netanyahu.
Possível envolvimento dos EUA
Durante sua fala, o premiê também comentou as discussões sobre um possível envolvimento dos Estados Unidos no conflito. Ao ser questionado sobre o ex-presidente Donald Trump, Netanyahu disse confiar no julgamento do republicano: “O presidente Trump fará o que for melhor para a América. Confio no presidente. Confio no seu julgamento. Ele é um grande amigo, um grande líder e um grande amigo do povo judeu”.
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